
Roberto Marco, Revisor Linguístico
Em um mundo onde o tempo parece correr velozmente, onde as preocupações cotidianas muitas vezes nos consomem, há um oásis de amor e luz que permanece inabalável: a maternidade. É nesse sagrado espaço que se desdobra uma jornada tão rica em significado, tão profunda em sua essência, que palavras por vezes parecem insuficientes para expressar toda a sua grandeza.
A maternidade, sob a ótica do Espiritismo, é mais do que um simples ato de dar à luz ou de acolher um ser em seus braços. É um compromisso divino, uma escolha feita nos recônditos mais profundos do universo espiritual. É a fusão de almas, o encontro de destinos que se entrelaçam em uma dança de amor e evolução.
Nessa jornada sagrada, encontramos Maria, um símbolo supremo de maternidade. Ela, que carregou nos braços o mais puro espírito já visto na Terra, nos ensina o verdadeiro significado do amor materno. Em seu olhar sereno e em seus gestos de ternura, Maria nos mostra que ser mãe é também ser guardiã dos sonhos, nutridora dos corações, amparo nas horas de dificuldade.
Junto de Maria, está Jesus, o filho divino que veio ao mundo para nos ensinar o caminho do amor e da compaixão. Em seus ensinamentos, ele nos revela a importância da relação entre mãe e filho, a sagrada conexão que ultrapassa todos os limites da matéria e do tempo. Jesus nos lembra que, mesmo nos momentos mais difíceis, o amor materno é uma luz que guia, uma força que sustenta, um refúgio seguro nos braços da Mãe Divina.
Assim, a maternidade se torna não apenas uma experiência humana, mas uma jornada espiritual, um caminho de transformação e elevação. É um convite para nos conectarmos com a essência mais profunda de nosso ser, com a divindade que habita em cada um de nós. É um chamado para vivenciarmos o amor incondicional, a compaixão infinita, a verdadeira essência do divino que reside em cada mãe e em cada filho.
No texto abaixo, uma singela homenagem à todas as mães da Terra:
Maria, Mãe de Luz, Mãe de todos nós
No silêncio das estrelas, Maria, a mãe de Jesus, desenhou sua trajetória. Seu nome ecoou nos corações dos séculos, como uma canção suave que ultrapassa o tempo. Ela, a Senhora da Luz, carregava em seu ventre o Embaixador Divino, o Filho do Altíssimo.
Maria cresceu em Nazaré, onde os lírios floresciam e os ventos sussurravam segredos celestiais. Aos 14 anos, casou-se com José, o carpinteiro da tribo de Davi. Humilde e virtuosa, ela ocultava em seu coração os tesouros incorruptíveis da fé.
Na hora extrema, junto à cruz, Maria contemplou seu filho bem-amado, pregado no madeiro das perfídias humanas. Seus olhos fixos, seu pensamento ansioso, ela revivia amarguradas recordações. Mas, naquele instante, um hóspede anônimo estendeu mãos generosas e falou com profundo amor:
“Minha mãe, vem aos meus braços!”
Maria fitou as mãos nobres e viu nelas duas chagas, como as que seu filho revelava na cruz. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviava ao coração, bradou com infinita alegria:
“Meu filho! Meu filho! As úlceras que te fizeram!”
Ele, cercado de um halo de luz celestial, ajoelhou-se aos pés dela e disse:
“Sim, minha mãe, sou eu! Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos…”
Maria, a mãe de Jesus, ultrapassou os véus da dor e se tornou a Mãe Universal. Anjo dos bons e Mãe dos pecadores, ela agasalha e consola as dores da humanidade. Nos caminhos do mundo, onde há treva e pranto, seu manto se estende, oferecendo esperança e amor.
Hoje, em cada mãe que acalenta um filho, Maria está presente. Seu exemplo de abnegação e ternura ecoa nas preces das mães que, como ela, trazem a luz divina em seus corações.
Que todas as mães sejam bem-aventuradas, assim como Maria, a Senhora da Luz.
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!
Lindo e emocionante!
Feliz dia das mães. Que mensagem maravilhosa